Um dia, recebi e-mail de um amigo me perguntando sobre a linha editorial do meu blog. Se é sobre criacionismo, por que abordar temas como religião e comportamento? A definição de criacionismo bíblico dada por um dos membros da Sociedade Criacionista Brasileira (da qual também faço parte) me ajuda na resposta: criacionismo é uma tentativa de associação entre o conhecimento científico e o conhecimento bíblico, desde que o primeiro não seja confundido com alguns pontos de vista que não são sustentáveis epistemologicamente dentro do próprio evolucionismo. Está aí a resposta. Como o criacionismo bíblico transita nessa interface entre ciência experimental e religião bíblica (e bebe de ambas as fontes), o escopo deste blog acaba sendo ampliado além das margens da ciência pura e simples. Se o assunto tem a ver com profecias bíblicas, comportamentos que reforçam ou contrariam princípios escriturísticos, ou mesmo com temas que promovam debates e/ou diálogo sobre fé ou ausência dela, está dentro da proposta original deste blog.
Aproveito para explicar mais uma vez outra questão recorrente: Por que não publico comentários aqui? Com uma média diária de mais de 2.000 acessos, tornou-se inviável moderar tantos comentários e responder a outros tantos deles. Alguns leitores apresentavam questionamentos ou ideias divergentes que exigiam e mereciam respostas à altura. Mas eu não estava dando conta dessa demanda. Tenho outras atividades que exigem muito de meu tempo. Também sou esposo e pai de família. Além disso, preciso dormir de vez em quando (rs). Encaro o blog com seriedade, mas como minha segunda (ou terceira) milha, para usar uma expressão bíblica. Por isso, ele se torna secundário diante dos meus compromissos prioritários (e a prioridade acima de todas, como sempre tenho dito, é meu relacionamento com o Criador). Assim, por mais que agredisse meu “espírito democrático” e de defesa da liberdade de expressão, tive que optar por desabilitar a opção de comentários, contando com a compreensão dos meus leitores e dos assíduos comentadores a quem tenho uma dívida de gratidão.
Falando em gratidão... Aproveito para agradecer aos muitos leitores e colaboradores que ajudaram a promover este projeto que começou há mais de cinco anos como uma simples experiência despretensiosa. Sejam sempre bem-vindos aqui!
Michelson Borges